Última bolacha do pacote é primeiro saco de calote.
Uma grande capacidade ao amor
Mulher que tece sedas do saber
É um tal bicho de ouro assim como
Eradia faz o dia florescer, uma redoma
Na noite do espanto que o homem
Fica fanho quando ela passa, e ele deixando transparecer
Nessa observação que a mulher se ousa
A sentir-se mais do que mariposa
Imagina que é abelha rainha
Mais não se espelha nem uma simpatia
Vira virulento, pois o homem fica emburrado
Não quer ser escravo da beleza feminina
E nesse impasse nem imaginam ambos
Que são estrutura de carne e alma viva igual
Dois pés no chão fazem um corpo se locomover
Assim como homem e mulher são tudo haver
Cada corpo proclama, um ao outro chama
No sentimento febril um vai de encontro ao outro
Dia faz noite e noite vira amor de casal aceso
E mulher não pode ser bolacha de pacote
E nem o homem sacana saco de calotes.
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Poesia :
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Comments
Re: Última bolacha do pacote é primeiro saco de calote.
Lindo poema.
Deverasmente, gostei.
Um abraço,
REF
Re: Última bolacha do pacote é primeiro saco de calote.
fugazmisantropo ,
Gosto da forma como escreves e descreves tuas idéias através da poesia.
Metáforas, rimas e ousadia.
Gostei.
Re: Última bolacha do pacote é primeiro saco de calote.
No pacote ou no pote
ser última bolacha
pode não ser boa sorte
não acha?
As vezes a última bolacha
é a que sobrou,
rachada, lascada,
foi apenas o que restou...
e as vezes acaba mole mofada,
pois foi a bolacha
que a ninguém conquistou...
Re: Última bolacha do pacote é primeiro saco de calote.
LINDO POEMA, GOSTEI!
DESEJOS MEUS, DE UM FELIZ PERÍODO DE FESTAS, COM UM MARAVILHOSO ANO DE 2010!
Marne