- Não há pena que mereça a pena sem seiva de máscula flor...amor
Oh mantas, oh cobertas, oh terra desmembrada…dor
Sob mil desgraças derramadas, neste corpo meu sismo
Ânsia…que faço sem seiva de máscula flor?…amor
- Aonde andas, oh alvos aromas dormentes
Oh frescas minhas intimidades…outrora
Bosques, oh espessuras criaturas, soutos
Antes prados de verdura já despidas de formosura
Oh pastos de muralhas minhas…meu cabeço
Se vires o meu amor dá-lhe o meu recado
- E, e que direi? - Diz-lhe que peno que estremeço!
- Oh não! Não digo nada…são partos servos de Satanás
Entrelaçado abismo pardacento lamento a lado nenhum irás
Não há pena que mereça a pena na ausência de máscula
Flor…amor!
Maria Luzia Fronteira
Funchal, 13 de Fevereiro de 2010
Submited by
Saturday, February 13, 2010 - 18:28
Poesia :
- Login to post comments
- 2070 reads
Manuelaabreu
Add comment
Login to post comments
other contents of Manuelaabreu
| Topic | Title | Replies | Views |
Last Post |
Language | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Meditation | Sou de ontem | 8 | 568 | 11/13/2009 - 13:02 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | Olha…olha poesia como o mar fala de ti | 6 | 654 | 11/12/2009 - 20:53 | Portuguese | |
| Poesia/Dedicated | Querido Pai Natal | 5 | 735 | 11/11/2009 - 01:56 | Portuguese | |
| Poesia/Dedicated | Oh mãe…filho de peixe não sabe nadar não | 3 | 696 | 11/07/2009 - 22:43 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | …ahhhh, se eu abraçaria o passado…esse | 7 | 658 | 11/06/2009 - 15:33 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | …e elevo o meu pranto nesta oração | 10 | 609 | 11/05/2009 - 12:06 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | Meus parentes sem rosto | 7 | 664 | 11/04/2009 - 14:50 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | …e a embarcação da fantasia arde no brio | 10 | 664 | 11/04/2009 - 11:28 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | A lua cheia empresta a luz etérea ao mar sentimental | 7 | 645 | 11/01/2009 - 22:05 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | …e que seria, que seria da antologia | 6 | 625 | 11/01/2009 - 01:01 | Portuguese | |
| Poesia/Dedicated | Um brinde | 7 | 687 | 10/27/2009 - 22:27 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | A vida é uma bênção e pode ser uma aventura de amor | 5 | 479 | 10/27/2009 - 22:14 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | Alvará | 6 | 882 | 10/27/2009 - 12:24 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Traços de história | 3 | 523 | 10/24/2009 - 20:16 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | Guerra-fria | 6 | 915 | 10/23/2009 - 22:04 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | Respeitar o mar alheio | 4 | 571 | 10/23/2009 - 22:01 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | O talvez será talvez a sabedoria da tomada de decisão? | 3 | 585 | 10/23/2009 - 21:52 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | A cidade à noitinha arroja a sua forja | 6 | 648 | 10/22/2009 - 13:45 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | Vento místico | 7 | 509 | 10/21/2009 - 11:07 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Ambiguidade | 6 | 896 | 10/20/2009 - 00:50 | Portuguese | |
| Prosas/Contos | A minha primeira professora | 2 | 743 | 10/19/2009 - 11:06 | Portuguese | |
| Prosas/Ficção Cientifica | A cabeça de alho chocho | 2 | 1.040 | 10/19/2009 - 11:03 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | …e meus feitos são despeitos…raivosas tempestades | 2 | 924 | 10/18/2009 - 15:16 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | O relatório de cada jornada | 3 | 611 | 10/18/2009 - 14:36 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | Conluio | 2 | 789 | 10/18/2009 - 03:51 | Portuguese |
Comments
Re: - Não há pena que mereça a pena sem seiva de máscula...
Manuela
- Aonde andas, oh alvos aromas dormentes
Oh frescas minhas intimidades…outrora
Bosques, oh espessuras criaturas, soutos
Antes prados de verdura já despidas de formosura
Oh pastos de muralhas minhas…meu cabeço
Se vires o meu amor dá-lhe o meu recado
- E, e que direi? - Diz-lhe que peno que estremeço!
Fantástico!!!!
Vou levar para matar saudade!
Beijinho da fã!....
mm
Re: - Não há pena que mereça a pena sem seiva de máscula...
Luzia,
Sem palavras. Um poema magistral.
Beijinhos
Nanda
Re: - Não há pena que mereça a pena sem seiva de máscula...
Fantástico poema
sem amor não há sentença que não se justifique...onde andas aroma dormente?
adorei, favorito
bjos
Re: - Não há pena que mereça a pena sem seiva de máscula...
Manuela, minha amiga,
Que beleza de texto, hein! Nossa!
Que escrita bem delineada, que poética!
FAVORITO!
Beijo grande.
Re: - Não há pena que mereça a pena sem seiva de máscula...
NÃO EXISTE A PENA APENAS O AMOR E É ISSO LUZIA. O VER E O CRER NA SITUAÇÃO VIDA.
BOM COMEÇO NO PENSAMENTO PARA UM ALEGRIA. A DE VIVERMOS E SERMOS.
ABRAÇO E BOM FIM DE SEMANA.
AMANDU
Re: - Não há pena que mereça a pena sem seiva de máscula...
Poema, a meu ver,onde os versos querem denotar o sentido do sentimento.
Este é um poema que leio e sinto.
Adorei!
Beijo,
Roberto
Re: - Não há pena que mereça a pena sem seiva de máscula...
Maria...Maria
Que poema sensacional...
Meus sinceros Parabéns
por esta sublime inspiração
Beijinhos no coração
Re: - Não há pena que mereça a pena sem seiva de máscula...
"Oh pastos de muralhas minhas…meu cabeço
Se vires o meu amor dá-lhe o meu recado
- E, e que direi? - Diz-lhe que peno que estremeço!"
Manuela, o poema é seguramente um dos mais belos que tenho lido.
Extraordinário!
Os meus aplausos!
Abraço,
Vóny Ferreira
Re: - Não há pena que mereça a pena sem seiva de máscula...
- Oh não! Não digo nada…são partos servos de Satanás
Entrelaçado abismo pardacento lamento a lado nenhum irás
Não há pena que mereça a pena na ausência de máscula
Flor…amor!
Manuela, ficou sublime!!!!
:-)