world art enemies.

Feliz e triste
Estaria pouco
Se tudo estivesse
Acima do que é baixo
De baixo pra cima
Distante ficou perto
O amanhã depois do hoje
De nada que eu quissese gostei
Queria eu pudesse está certo
O amor é odiado
Os pulsos estão pulsados
Efeitos são feitos do meu dia feio
Ferrado fiquei quando furei
Meus olhos no sol
O sol o silêncio
Beija-flor minha autonomia
Então deita no amanhecer
Se levante meu corpo dormente
A recordão me leva pra empatia
Meu dia molha a chuva
Beija eu me beija você
Molhado fico quando secado
A saliva me alivia
Num dia que a noite retarda
A água no fundo do espelho
A sombracelha está no olho do umbigo
Não há cabimento no corpo da cidade
Onde acabe as horas e começe felicidade
Antes da civilização ter razão
Um milhão de idéias forão geradas
Pois o grão vuou pelo ar
E caiu ao chão seu colchão de raiz
Sou a bala do revólver
Que o coração não pode parar
A palavra não que todos podem ganhar
Não cabe final o começo acabado
Lá atráz a vida me ensinou
A plantar uma casa
E construir uma árvore
No céu de cada jardim
No chão que não tem fim.

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Wednesday, August 18, 2010 - 20:22

Poesia :

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fugazmisantropo

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varenkadefatima's picture

Re: world art enemies.

Gostei de ler.

Abraço

Varenka

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