Depois da poesia

A esperança abandonou tudo e atirou comigo ao Mundo:Agarrou-me pelas pernas e sacudiu-me na carne um caminho vazio. Aventurei-me sem me aventurar...
O desconhecido levou-me pela mão sem saber que era da esperança que se tratava;
“Também “ele” não deixou de me castigar; ou... (Como posso dizer?! ...) ( digo):
- Ensinar: Olhava-me, como um desconhecido e, por vezes, largava-me a mão;
Deixando que (eu) extraísse o néctar que bebia: Filtrado pela lama e a lama começava a ser conhecida; que entrava num mundo possuído por reinados que combatiam o poder do céu por uma forma de lama”...
- Logo que consigo escapar: A fome abriga aquele a quem chamam de destino, então, a porta que se abre, reflecte a lembrança:
A esperança corre, agarra-se com toda a força:
Bate d`um lado e bate do outro, sacode e enfia-me a gravata...
O vazio começa-se a transformar e preencho-me com o céu; perdido no meio do estrelado.

***

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Monday, May 3, 2010 - 13:17

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antonioduarte

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