A Jóia - Ato Terceiro - Cena VIII

Cena VIII

Sousa, O Joalheiro, Carvalho

O Joalheiro (Que se julga só.) - Bravo!

Um conto de pé pra mão!

Sousa (Saindo do seu esconderijo e tomando o braço dO Joalheiro.)

- Passe já para cá os cinco contos. Já!

Não pense! Não reflita! A jóia, ei-la aqui está !

(Tira a jóia da algibeira e arremessa-a aos pés dO Joalheiro.)

O Joalheiro (Atônito, apanhando a jóia.- Mas, senhor...

Carvalho (Da cortina.) - Não recuse! Em flagrante delito

por crime preso está de estelionato!

(Puxando um apito, a Sousa.) Apito?

Sousa - Não apites! não! - Já cinco contos de réis!

E dê-se por feliz que eu não lhe peça os seis!

O Joalheiro (A Carvalho.)

- Mas Vossa Senhoria há de passar recibo!

(Dá o dinheiro a Sousa.)

Carvalho Eu dou-lhe o seu, cá está! (Dá-lho.)

Sousa (Tendo verificado o dinheiro.)

- E saiba que o proíbo de estar

mais tempo aqui! Já! Rua!

(O Joalheiro sai pela esquerda, segundo plano.)

Carvalho - Muito bem!

Sousa - Esconda-se, compadre: os ladrões aí vem.

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Thursday, April 16, 2009 - 00:50

Poesia Consagrada :

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ArturdeAzevedo

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