escrever pressas

Eu ,por seu calor me rendo,
Seu clamor me fende,
Me defende do rigor do tempo
Do medo/
da fraca figura que erra,
E me agiganto todo rouco,
Sou eu nos olhos seus,
Me calo , quando,
E só , quando não tenho arte,
Mas quando ardo,
De fogo deixo rasto ,
Em marte e cavo tomate,
Nas vinhas da arte,
E por seu calor me vendo,
Até ao firmamento ,
Ao mando profano
E ao todo-humano
Culto divino,então eu sou mando de tudo,
Bruxo e salve rainha,
Teu amor me defende ,
De escravo e do vazio,
Que me supera por vezes
E cala raizes frouxas,
De escrever pressas em letras vesgas.

Jorge santos

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Monday, December 21, 2009 - 20:20

Ministério da Poesia :

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