Armas de solidão

... Òh Mãe...
...Òh minha Mãe...
Quantas pérolas no teu olhar
Quantas lágrimas, de ti também;
Mais de quantas te vi limpar...
- Subi ao monte mais alto
Para olhar de frente a dor
Vi o tempo ao meu encalso
Encastalho por amor...
- Castelos feitos de areia
Murados com fantasia
Erguidos pela cegueira
São castelos por um dia...
... Ài vida, que tanto me enganas
Carregas-me para onde vou...
Na frente, a morte chamas
Para merecer o que sou...
- Muralham na emoção
Gritos festivos de amor
Vozes vagas,armas de solidão
Mestras antigas para beber esse licor.

***

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Friday, May 14, 2010 - 23:03

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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