Nada de novo
Recentemente caí.
Uma vez em pé
Pude constatar
Que para além de rodar,
(O que sempre admiti como certo)
O mundo estava exactamente igual.
Não o descreverei
Por preguiça ou receio,
Mas acredito que sabem
Aquilo que eu também sei.
Foi caso de tristeza,
Desvendar o mistério
Sem encontrar novidade.
Fica-me a satisfação,
De comprovar a certeza
Que batendo com a cabeça,
Com tanta brutalidade,
E ficar tudo na mesma
(num livro de Damásio,
já encontrara referências
a trocas de personalidade),
Não é mal que me pertença,
Nem na cabeça, nem da idade.
Isto já andava mal,
Quando,
Recentemente caí.
Submited by
Thursday, October 30, 2008 - 20:14
Poesia :
- Login to post comments
- 923 reads
Add comment
Login to post comments
Comments
Re: Nada de novo
Um poema com arte, razão e sentimento!!!
:-)