A JUVENTUDE PASSA
A JUVENTUDE PASSA
O tempo devora tudo
Eu quero subir e não subo
Devora – me os meus passos
E ajuda a partir os meus laços
O meu coração desafia o tempo
É jovem e não obedece ao vento
Julga – se até o mais forte
Ele desafia própria morte
O tempo o vai amolecendo
A pouco e pouco as forças vão morrendo
O tempo já me obriga a pensar
Com ele não se pode brincar
As pernas já se vão vergando
Os tempo as vai amansando
Os maus passos já são mais lentos
E já se dobram aos eternos ventos
Os cabelos brancos já surgindo
Parece que me vêm perseguindo
O tempo me vai fazendo compreender
Que um dia tenho de morrer
Onde está a minha juventude?
Ombrear com o tempo eu pude
Contra o tempo não posso lutar
Resta – me o tempo de esperar
Os tempos da ilusões acabaram
Os tempos da verdade chegaram
Amo a vida que o tempo me deu
Ainda tenho um mundo só meu
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1146 reads
Add comment
other contents of José Custódio Estêvão
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | OS GRILOS | 4 | 578 | 06/23/2012 - 10:38 | Portuguese | |
Poesia/Alegria | A COR DO CÉU | 4 | 1.730 | 06/25/2012 - 13:49 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | SOMBRAS | 4 | 608 | 07/27/2012 - 10:16 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | DENTRO DO SILÊNCIO | 4 | 406 | 09/26/2012 - 15:08 | Portuguese | |
Poesia/Amor | PROPOSTA | 4 | 752 | 06/30/2013 - 14:07 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | SE EU FOSSE UM PINTOR | 4 | 1.389 | 11/05/2013 - 23:44 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | PARA QUÊ MATAR? | 5 | 4.240 | 03/24/2017 - 12:31 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | OS MEUS OLHOS E O MAR | 6 | 642 | 08/30/2012 - 10:36 | Portuguese | |
Prosas/Pensamientos | 34- O HOMEM | 6 | 3.998 | 03/21/2018 - 16:04 | Portuguese | |
Poesia/General | AS ONDS DO MAR | 6 | 4.295 | 06/17/2021 - 20:46 | Portuguese |
Comentarios
MCMXCIII
Curioso é passar a juventude feito eu tenho passado ultimamente: pensando desta mesma maneira... Desde o princípio tendo consciência de que o tempo arrasta-se sempre muito lentamente, como que para não possamos percebê-lo espreitar-se...
Não o percebemos tal a nossa própria sombra.
poema
Não devemos passar o tempo sentados na cadeira do passado, temos que aproveitá-lo sendo úteis a nós próprios, porque o tempo não volta mais.
Um abraço
Estêvão