OUTONO
Folhas soltas, cor de cobre,
no chão varridas pelo vento:
retalhos de esperanças caídas,
galhos de ilusões em tormento,
premonições em mim sentidas
Outono - em tudo sou pobre!
No teu corpo me aconchego.
Em teu abraço me conforto.
Do teu consolo vou vivendo.
Recordações? - o meu sossego;
no teu peito, em bom porto:
saudades de mim vou tendo!
Hélder Gonçalves/Docarmo
Nov.2012
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Viernes, Noviembre 30, 2012 - 15:47
Poesia :
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