Feiticeiro de Oz
é rasgar as roupas sem pudor
libertar o mal que nos preenche
a alma triste e só
percorrer os caminhos de água
sobre o tempo uniforme de promessas e sonhos
com a beleza rara da vontade
mascarada pela singularidade em vencer
querer enganar a morte não basta
porque tudo o que o tempo constrói o mar arrasta
nada se cria e tudo e se transforma
mas tudo se perde e ninguém se conforma
é estar amarrado ao tronco da vida
na casa da morte
construída pela força de um homem
que com o ódio desenhou o mundo
e sem nunca saber amar projectou a ilusão
de que talvez um dia
alguém consiga ter a felicidade na mão
e tudo o tempo mudou
mas nada conseguiu apagar
aquele que um dia sonhou
em se conseguir libertar
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Domingo, Junio 5, 2011 - 15:12
Poesia :
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