Feiticeiro de Oz

é rasgar as roupas sem pudor
libertar o mal que nos preenche
a alma triste e só
percorrer os caminhos de água
sobre o tempo uniforme de promessas e sonhos
com a beleza rara da vontade
mascarada pela singularidade em vencer

querer enganar a morte não basta
porque tudo o que o tempo constrói o mar arrasta
nada se cria e tudo e se transforma
mas tudo se perde e ninguém se conforma

é estar amarrado ao tronco da vida
na casa da morte
construída pela força de um homem
que com o ódio desenhou o mundo
e sem nunca saber amar projectou a ilusão
de que talvez um dia
alguém consiga ter a felicidade na mão

e tudo o tempo mudou
mas nada conseguiu apagar
aquele que um dia sonhou
em se conseguir libertar

Submited by

Domingo, Junio 5, 2011 - 15:12

Poesia :

Su voto: Nada (1 vote)

carlosleite

Imagen de carlosleite
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 11 años 14 semanas
Integró: 07/02/2010
Posts:
Points: 100

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of carlosleite

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Dedicada Pudesse eu voltar atrás 3 872 02/27/2018 - 10:18 Portuguese
Poesia/General Geremias 1 1.243 07/10/2011 - 23:19 Portuguese
Poesia/General Belarmino 2 1.357 07/04/2011 - 09:42 Portuguese
Poesia/General Talvez a verdade seja uma mentira 2 1.292 06/28/2011 - 22:08 Portuguese
Poesia/General Sininho 8 1.532 06/25/2011 - 21:41 Portuguese
Poesia/General Feiticeiro de Oz 0 993 06/05/2011 - 15:12 Portuguese
Poesia/General Ora isto Hora aquilo 0 3.599 06/01/2011 - 09:35 Portuguese
Poesia/General Nós e os outros 0 1.038 03/12/2011 - 22:34 Portuguese
Poesia/General Vendo sonhos 0 1.179 01/03/2011 - 02:06 Portuguese