CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cismar
Fala-me, anjo de luz! és glorioso
À minha vista na janela à noite
Como divino alado mensageiro
Ao ebrioso olhar dos frouxos olhos
Do homem, que se ajoelha para vê-lo,
Quando resvala em preguiçosas nuvens,
Ou navega no seio do ar da noite.
ROMEU
Ai! quando de noite, sozinha à janela
Co'a face na mão te vejo ao luar,
Por que, suspirando, tu sonhas, donzela?
A noite vai bela,
E a vista desmaia
Ao longe na praia
Do mar!
Por quem essa lágrima orvalha-te os dedos,
Como água da chuva cheiroso jasmim?
Na cisma que anjinho te conta segredos?
Que pálidos medos?
Suave morena,
Acaso tens pena
De mim?
Donzela sombria, na brisa não sentes
A dor que um suspiro em meus lábios tremeu?
E a noite, que inspira no seio dos entes
Os sonhos ardentes,
Não diz-te que a voz
Que fala-te a sós
Sou eu?
Acorda! Não durmas da cisma no véu!
Amemos, vivamos, que amor é sonhar!
Um beijo, donzela! Não ouves? no céu
A brisa gemeu...
As vagas murmuraram...
As folhas sussurram:
Amar!
Submited by
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 352 leituras
other contents of AlvaresdeAzevedo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Fotos/ - | Alvares de Azevedo | 0 | 1.483 | 11/24/2010 - 00:37 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo IV — Gennaro) | 0 | 1.643 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo V — Claudius Hermann) | 0 | 2.064 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo VI — Johann) | 0 | 1.600 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo VII — Último Beijo de Amor) | 0 | 1.291 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Introdução | 0 | 1.115 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Primeiro episódio | 0 | 869 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Segundo episódio | 0 | 988 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Sombra de D. Juan | 0 | 1.058 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Na várzea | 0 | 1.031 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | O editor | 0 | 879 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Oh! Não maldigam! | 0 | 1.308 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Dinheiro | 0 | 1.172 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Adeus, meus sonhos! | 0 | 1.189 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Minha desgraça | 0 | 1.033 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Página rota | 0 | 945 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo I — Uma noite do século) | 0 | 1.231 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo II — Solfieri) | 0 | 1.564 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo III — Bertram) | 0 | 2.324 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Panteísmo | 0 | 886 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Desânimo | 0 | 1.032 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | O lenço dela | 0 | 995 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Relógios e beijos | 0 | 1.053 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Namoro a cavalo | 0 | 1.294 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Pálida imagem | 0 | 1.056 | 11/19/2010 - 16:52 | Português |
Add comment