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ÁRVORE

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quarta-feira, julho 21, 2010 - 12:02

Poesia :

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AlbertoFerreira

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Comentários

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Re: ÁRVORE

Há algo de grande acontecendo nos versos e universos. Só alguns vêem e tua personalidade é uma dessas que sensibilizam-se com as órbitas dos versos mudando vidas, contextos perversos.
A poesia salva. Torna alva a vida, lava a negra da ardósia dos dias.
Tantas montanhas de mágoa que a personalidade, obscura se farta de mesquinhas migalhas de afeto, despe-se de seus pudores protetores, desesperada lança-se em qualquer pedaço de pau podre que bóia na correnteza, querendo-se desesperadamente não sucumbir neste rio pútredo do sistema. Mas, de tanto debater-se para não afogar-se, quando aprende a nadar já engoliu tanta água que é tão poluída como o rio que a afoga.

Não há diálise para alma?
Seria bom que pudessemos enfiar as almas em uma máquina cheia de capilares e membranas para poder tirar tudo que não presta dela. Poder-mos secá-la das mágoas, das tristezas, dos ciúmes, das invejas, das dores, de tudo.

Mas não há como dialisar a alma.
Então deparo-me com o dilema

Lanço-me no rio? Se lançar-me morrerei afogada, para aprender a nadar me tornarei tão poluída como o rio.

Sento-me à beira e fico olhando os audazes se aventurarem? Ai não chegarei a lugar algum, terei passado o dia ao lado do rio, sem ousar atravessá-lo. Passará o dia, a noite, pode ser que até amanheça, mas jamais chegarei à minha casa na outra margem.

Aprendo a flutuar sobre as águas tal qual cristo? Para isso preciso ser crito, vivo, antes da cruz. Pois o único milagre após morto foi pentecostes com suas línguas de fogo, e línguas de fogo já me bastam.

Não atravessar o rio, é impossível, não seria eu.

Nadar no rio poluído, pode ser, já tentei, por necessidade, mas as vezes os escrúpulos pesam no estômago, e por exemplo agora sinto-me enfarada dos poluentes do rio sistema.

Purificar-me para ser Cristo?

Talvez seja o melhor caminho.

Alguém sabe onde tem um clínica para eu fazer a diálise da minha alma?

Grata Alberto,
Divaguei mesmo.
Grande abraço.

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Re: ÁRVORE

Ana, existe algo importante que é a liberdade, ora eu penso que a liberdade sendo um direito ela só existe na plenitude se amarmos, amar é algo que se cultiva, olha eu sei do que falas, esse rio ou melhor esse charco que nos afasta da essência do que somos. À parte religiões ideologias e crenças das quais eu não bebo, acredito no amor, e não falo de homem para mulher mas antes de ser para ser, senão vejamos; o que é a liberdade sem amar, um ser livre será sempre invadido por terceiros ou então sucumbe à solidão, ora sendo isto uma realidade será com certeza a melhor opção educarmos o amor.se vida é ser livre então entre a vida e a morte não existe mais nada que valha a pena. Por outro lado eu costumo pensar este mundo está um ódio, estas sociedades estão podres e obsoletas e se não divulgarmos no presente o amor então o amanhã será sempre pior. Hoje aço amanhã a corda, ou então hoje a corda amanhã rosa. deves pensar que sou padre mas sou até parecido com a Marlin Monroe só me falta as curvas,rs.

Ana, Adorei este teu comentário/poesia

beijo

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Re: ÁRVORE

Rsrsrsrs

Querido,
Poucam importam as curvas, o que me interessam são a retas...

Eu gosto muito do que escreves. Na verdade eu divaguei geral na tua poesia, saiu uma coisa que acho que nem tem a ver com o teu texto.

E quanto a ser padre? Também estou pensando em virar freira.

BEIJOS até o próximo texto.

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