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Amanha será assim

 

 

Diz-me porque choras, conta-me o porquê desse gelo que patina
pelas curvas do teu rosto lívido,
que ousadia é essa de pensares que podes retirar de ti
a lânguida tristeza que te conferi;

Não te vou louvar
por seres capaz de manchar o chão flutuante
que um dia serviu de leito a quem foi teu amante,
que insistência é essa em te submeteres
a pequenas palavras que não foram escritas
por quem comunga, por quem sobe a tribuna e grita de pulmões abertos
que só ama quem o faz feliz
e que apenas reclama para si
a eloquente leveza de espírito que sempre quis;

Podes vir, eu perdoo-te,
acabo sempre por te perdoar,
podes vir devagarinho por entre esse mar de espinhos
que me dilacera a carne,
que forma pequenos lagos de sangue
nos quais se reflecte a luz do teu olhar
escondido nos meus olhos,
vem, quero testar teus lábios docinhos,
vem, quero encher-te de mimos,
quero apagar-me no mel da tua boca,
deixa-me transformar-me de pavio aceso
em negra cinza molhada.

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domingo, fevereiro 27, 2011 - 14:10

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decku

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