CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
CEDO APRENDI
CEDO APRENDI
Aprendi a ser homem ainda criança
Pelas dificuldades que me dão importância
Cedo comi o pão que o diabo amassou
Muito cedo a minha infância acabou
Aprendi a passar fome desde que nasci
Até ser homem e, sempre assim cresci
Corri para a vida atravessando tempestades
Que me cercearam as minhas liberdades
Aprendi a não chorar, quando chorar eu queria
Sorria quando tinha fome e chorava quando comia
Sonhava nos meus sonhos que queria ser menino
E depositava muitas esperanças no meu destino
Aprendi a fazer os meus próprios brinquedos
Com eles aprendi a lutar contra os meus medos
Fazia barcos, flechas e muitos outros bonecos
Fazia uns com cabelos e outros todos carecos
Aprendi a jogar com uma linda bola de trapo
Com os meus calções feitos num farrapo
Chegava a casa para tentar algo de comer
Minha mãe não tinha nada estava a coser
Aprendi a gostar da escola de barriga vazia
Aprender as primeiras letras e os números eu queria
Depressa os desenhei com tinta de choco e uma pena
De uma forma impressionante e muito serena
Aprendi a viver com a pobreza sempre contente
Mas, tinha dentro de mim uma esperança latente
Queria ser como outros meninos bem vestidos
Criado com muito amor e poucos castigos
Aprendi a crescer por minha conta e risco
No meio do nada ao nada eu assisto
Olhando o mar e os barcos na faina da pesca
Que para mim era sempre um dia de festa
Aprendi a ser homem com exemplos nobres
Vindos dos meus pais, embora muito pobres
Hoje sinto orgulho da sua eterna memória
Por fazerem parte da minha eterna história
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 5194 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | AMAR A VIDA | 0 | 890 | 11/18/2012 - 13:50 | Português | |
Poesia/Amor | AMAR EM SEGREDO | 0 | 688 | 12/07/2012 - 10:51 | Português | |
Poesia/Amor | AMAR EM SILÊNCIO | 0 | 626 | 04/22/2015 - 11:42 | Português | |
Poesia/Amor | AMAR TAMBÉM DÓI | 0 | 1.140 | 10/15/2012 - 09:40 | Português | |
Poesia/Meditação | AMBIÇÃO | 0 | 832 | 01/19/2013 - 15:10 | Português | |
Poesia/Geral | AMBIÇÃO | 0 | 710 | 05/05/2012 - 10:11 | Português | |
Poesia/Meditação | AMBIÇÃO | 0 | 603 | 11/11/2012 - 20:28 | Português | |
Poesia/Pensamentos | AMBIÇÃO DEMASIADA | 1 | 1.223 | 05/24/2012 - 03:51 | Português | |
Poesia/Amor | AMÉLIA DE OLHOS CASTANHOS | 0 | 1.312 | 10/01/2014 - 11:35 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | AMIGOS | 0 | 1.847 | 05/17/2013 - 10:03 | Português | |
Poesia/Meditação | AMIGOS DE OCASIÃO | 2 | 515 | 06/23/2013 - 21:45 | Português | |
Poesia/Meditação | AMIZADE | 0 | 706 | 03/29/2013 - 12:47 | Português | |
Poesia/Amor | AMIZADE | 0 | 525 | 09/30/2013 - 10:06 | Português | |
Poesia/Amor | AMO-TE COMO ÉS | 0 | 3.607 | 05/24/2017 - 10:59 | Português | |
Poesia/Amor | AMOR | 0 | 480 | 06/17/2012 - 16:03 | Português | |
Poesia/Amor | AMOR | 0 | 442 | 02/18/2013 - 11:13 | Português | |
Poesia/Amor | AMOR | 0 | 900 | 03/27/2013 - 10:53 | Português | |
Poesia/Amor | AMOR | 0 | 1.851 | 11/23/2016 - 12:15 | Português | |
Poesia/Amor | AMOR AUSENTE | 0 | 629 | 05/17/2012 - 11:22 | Português | |
Poesia/Amor | AMOR DE AVÓ | 0 | 246 | 02/22/2013 - 11:42 | Português | |
Poesia/Amor | AMOR E PRAZER | 0 | 1.104 | 08/03/2016 - 09:43 | Português | |
Poesia/Amor | AMOR QUE NÃO SENTE | 0 | 776 | 01/30/2013 - 11:07 | Português | |
Poesia/Comédia | AMOR SEM COMPLEXOS | 0 | 817 | 05/20/2013 - 11:22 | Português | |
Poesia/Erótico | AMOR SEM COMPLEXOS | 1 | 775 | 04/17/2012 - 02:06 | Português | |
Poesia/Amor | AMORES PROIBIDOS | 0 | 548 | 08/30/2012 - 10:01 | Português |
Add comment