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ESPERO POR TI, NA PONTE
Em cima, da ponte, esperava a tua chegada,
Haviamos combinado, um encontro amoroso,
Entre o meu principe e sua gata borralheira apaixonada...
Olhei as luzes da cidade, e uma última vez, as horas conferi,
Reparei num barco rabelo, que aportava na Ribeira,
Gaia, à noite está cada vez mais bonita, e cheia de vida, como nunca vi.
A noite estava quente e corria uma brisa fresca, mas deliciosa,
Na rua, passeavam em caminhadas, gentes de todos os lados,
E, eu ali, na ponte, à tua espera...ansiosa.
Afinal, era o nosso primeiro reencontro,
Tinha esperado aquele momento, desde sempre,
E por fora, parecia tranquila e segura, mas por dentro...
Bem, lá no fundo, tinha medo,
De seres realmente, aquilo que queria,
Ou seres somente alguém a fazer do meu coração, um brinquedo.
Queria ouvir da tua boca, tudo aquilo que escreveras, para mim,
Olhando dentro dos teus olhos e ao mesmo tempo, lendo-te os lábios,
Na verdade, o que queria mesmo, era que aquela noite, não tivesse fim...
Esperei, na ponte, pela tua chegada, horas a fio,
Já não estava certa, se te avisei a tempo,
Corri as mensagens, do meu telefone, de fio a pavio...
Agora sabia, que te tinha avisado,
E, nem tu, nem a tua sombra, junto de mim,
Haviam chegado...
Desisti de por ti, esperar,
Naquela ponte, junto ao rio,
Onde meu desespero, me viu por ti, chorar.
Olhei, para trás,
E foi, quando me disseste adeus...
Não sei quanto tempo, isto faz,
Esqueci tudo aquilo que me disseste, apenas me lembro desse teu olhar...desses olhos teus.
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Poesia :
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Comentários
Não sei quanto tempo, isto faz,
Não sei quanto tempo isto faz, mas o espaço é imenso...
O poema é uma ponte
que chega aos lábios da poesia com um beijo agradável!
:-)
:)
cito: E, nem tu, nem a tua sombra, junto de mim,
Haviam chegado...
gostei