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AS FLORES FIÉIS

Quando a gente vai embora
Desta pra outra ou pro nada
Vida certa ou vida errada
Que tanto faz nessa hora
Sempre existe alguém que chora
Mesmo até pelo pior
E no velório ao redor
Os pensamentos são tantos
Entre conversas e prantos
Preces sabidas de cor

Depois o definitivo
O nunca mais ou quem sabe
A esperança sempre cabe
Para a dor o lenitivo
É o principal motivo
Fortificante da gente
Para que se vá em frente
Pois o tempo não dá bola
Nem tampouco dá esmola
E a quem pede é indiferente

Hora de voltar ao lar
Nada mais para ser feito
Dorme em seu último leito
Quem não mais vai acordar
Porém a lhe acompanhar
Tal os guardas nos quartéis
Sem oficiais, coronéis
Permanecem, não pessoas
Mas flores soltas, coroas
Que ali vão morrer fiéis.

Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL.

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sexta-feira, abril 12, 2019 - 19:07

Poesia :

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Sérgio Teixeira

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