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Insónias Agitadas
Vento que bradas lá fora… aterrador!
No escuro obstinado em ecoar,
Amainando o grito da noite anterior
Das calhas gastas no assoprar.
Suspenso na vitrina, tréguas de dor,
Atiradas pedras, opressão de acalmar…
Chamas, vento? Já oiço o teu clamor!
No peito o empenho do mendigar.
Aos apelos vergado o sentimento;
Segurei nos impulsos de atirar ao vento,
Noites mal dormidas, insónias… agitadas
Rendida, abri frestas ao tempo;
Soprei a calmaria do entendimento,
Partilhadas, por esta noite… acalmadas.
Carla Bordalo
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quinta-feira, março 18, 2010 - 13:27
Poesia :
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Comentários
Re: Insónias Agitadas
E o vento rosna, e as janelas têm medo, e balança o arvoredo.
Que vento esse, que afasta o relaxamento de noites bem dormidas, pelas insónias de teu peitos aflitas?
Linda a frase:
No peito já se sentia o empenho do mendigar.
Lindissimo
Re: Insónias Agitadas
Maravilhoso poema Carla.
Ultimamente tenho-me deliciado com suas grandes inspirações.
«Rendi-me aos seus encantos, abri frestas ao tempo;
Deixei o vento soprar a calmaria do entendimento...»
Insónias Agitadas que trazem o despertar da poesia bela e sentida.
bjs.
Vitor
Re: Insónias Agitadas
Vergada aos teus apelos da causa ao sentimento;
Segurei nos impulsos de atirar também ao vento,
As noites mal dormidas das insónias… agitadas.
Belo poema Carla!!!
A insónia nefasta de poeta!!!
:-)
Re: Insónias Agitadas
Olá Carla
Lindo soneto...Parabéns!
Bem trabalhado...
Beijinhos no coração
Re: Insónias Agitadas
Olá Carla
as insónias fazer o dia noite e vice-versa...mas fazem poemas assim...deliciei-me ao ler tuas:
"Insónias Agitadas"
bjo :-)