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" As laudas da nossa vida
Vi de perto uma lágrima tua a escorrer pelo rosto,
Vi ela a traçar uma sanga...
Vi mergulhado as impurezas que vias de mim
O que reflectia do desgosto,
Os teus olhos empobreceram o credito,
Menti... menti assim...
Nesses olhos de vidro, meus dedos são um rodo,
Acalmo a tua fala com o devido conforto
Sem demagogo
Disseras que “ja não sabias se quando falava a verdade mentia...”
Sela-mos com um beijo de lábios secos,
Onde a sede fazia os lábios esbranquiçar,
Olhei-te duro, doente, frágil atras de mil mascaras
Foi eu... não tentei ser... apenas foi...
Fingi que não chorei, porque pelos visto fingo bem
Fingo mal quando sorrio, fingo bem quando choro
Porque a tristeza ja transpira em mim
Toco-te na mão, e pela tua pele caia pingas de chuva
Chuva nossa, chuva teatral para ninguém
Figurina do cêu numa terra de goro,
Onde a gema é malicia que poem o fim,
A relações desinteresses e culpa...
Choras-te embriagada em sofrimento no meu ombro
Enquanto so queria mudar,
Queria ser perfeito limidado com arestas libres
Pulido a prefeição do teu esforço,
Que é suporte de tanto pra aguentar
Todos estes dias fatidicos, tétricos é tristes
A musica cantou, e vejo que palavras falam
Ouvidos escutam vozes, e o amor vive na paixão...
Perdoa-me por ser um vulto de esterco,
Adubo para reconciliações,
Imundície para novos projectos
Lixo para recriações...
Amar-te é prioritário mas não me comprometo,
Porque se o fizer erro,
Compromissos rasgam o nosso testamento
Por saber desde o principio a herança que herdo
Gosto de ti é simples, amar-te é abuso
Querer-te pode parecer mentira
Vingar-te é heroísmo, sofrer é custo
Nos somos o viver, e para viver é perciso ter uma vida...
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