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Nas tuas palavras, não pressenti o estranho

Nas tuas palavras, não pressenti o estranho
brilho de inverno que simula
aquecer a chuva que inunda o rio,
querias talvez, que já estivesse dito
que se realizasse no instante do desejo e o pudesses
capturar na mesma frase.
Já nada te agrada.
O rio transborda, deita-se sobre as margens deserdadas
da sorte e desejo misturar-lhe uma gota
do meu sangue e exercer perpetuamente a tarefa
da primitividade, a selvajaria
do pensamento, mas o antagonismo que
reservei ao meu oficio
acabou-se e afinal, é ele o obsceno, como se
não o soubesse e resta-me encadear
os significados, de forma a os poder memorizar.
 

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terça-feira, março 22, 2011 - 21:36
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Nuno Paixao

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