CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
ANITA E O PRINCIPEZINHO
ANITA E O PRINCIPEZINHO
-Vês aquela estrela?...
O principezinho apontou o céu, e o seu dedo frágil, recortado em contraste, fez o universo parecer uma tela pequenina, de veludo azul escuro.
Anita olhou, mas só viu o escuro, não viu o azul. Muito menos a estrela...
-Não, não vejo nada...
-Ah, isso é de teres ainda guardada muita luz nos teus olhos... - disse o principezinho sábio.
-Experimenta fechar os olhos. Vá, deixa a luz apagar, devagarinho, dentro dos teus olhos... guarda as imagens brilhantes no teu coração e encosta a porta, sem a fechares... só encosta, devagarinho...
Anita assim fez e logo sentiu um manto de paz envolvê-la... pareceu-lhe que a brisa da noite a atravessou devagar, e ela deixou-se ficar, de olhos fechados, no limiar da porta do seu coração. Hesitante, abriu os olhos e dirigiu-os outra vez para o escuro do céu.
-Ah!! que bonito! - disse ela, esquecendo-se da luz que abandonara.
-Vês?... Para vermos as estrelas, temos que nos cercar de escuridão!
-Pois é... agora já vejo: o azul intenso do céu, as estrelinhas a brilhar...
Virou-se de repente para o principezinho, mas ele já não estava ali.
-Principezinho! Principezinho!... Já não sei qual era a minha estrela! Diz-me!... Onde estás?...
O principezinho estava quase adormecido, sentado à beira dos sonhos.
-Hããã...
Bocejou e os seus olhos riram...
-Todas as estrelas podem ser tuas, agora que as descobriste...
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 746 leituras
Add comment
other contents of Sterea
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | Impossíveis regressos | 3 | 1.561 | 04/22/2019 - 20:39 | Português | |
Poesia/Amor | performance | 2 | 1.477 | 02/21/2013 - 18:21 | Português | |
Poesia/Amor | Paleografia | 2 | 2.089 | 02/20/2013 - 16:41 | Português | |
Poesia/Pensamentos | mercê | 2 | 1.347 | 02/20/2013 - 13:28 | Português | |
Poesia/Meditação | Sê fraco enquanto podes | 0 | 1.401 | 02/19/2013 - 14:10 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Hipertensão | 1 | 1.331 | 02/06/2013 - 19:24 | Português | |
Poesia/Dedicado | Alendouro | 1 | 1.694 | 02/06/2013 - 16:37 | Português | |
Poesia/Geral | 31 de boca | 1 | 1.950 | 01/31/2013 - 13:32 | Português | |
Poesia/Geral | Até amanhã, Portugal... | 2 | 1.535 | 01/30/2013 - 22:01 | Português | |
Poesia/Pensamentos | uma palavra chorou | 2 | 1.623 | 01/30/2013 - 19:14 | Português | |
Poesia/Geral | Toca-me. | 2 | 1.443 | 01/30/2013 - 18:44 | Português | |
|
Fotos/Rostos | TT | 4 | 3.124 | 01/30/2013 - 18:35 | Português |
Poesia/Pensamentos | da POESIA | 2 | 1.512 | 01/30/2013 - 16:56 | Português | |
![]() |
Videos/Poesia | AVISO DE COBRANÇA | 0 | 3.348 | 01/30/2013 - 14:47 | Português |
![]() |
Fotos/Eventos | Convite | 0 | 2.717 | 03/21/2012 - 22:56 | Português |
Poesia/Pensamentos | O silêncio (não) é inocente | 3 | 1.577 | 03/19/2012 - 20:03 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Permito-me | 3 | 2.178 | 03/02/2012 - 00:32 | Português | |
Poesia/Meditação | VINTAGE | 1 | 1.777 | 02/22/2012 - 22:06 | Português | |
Poesia/Paixão | Fronteiras íntimas | 2 | 1.659 | 02/22/2012 - 21:57 | Português | |
Poesia/Amor | Flui o tempo, por ciúme... | 1 | 1.601 | 10/05/2011 - 22:52 | Português | |
Poesia/Meditação | Pingos de cera | 0 | 1.612 | 08/11/2011 - 22:26 | Português | |
Poesia/Pensamentos | De coração perdido | 0 | 1.868 | 07/30/2011 - 11:35 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Make poems, not war | 0 | 1.477 | 07/30/2011 - 11:35 | Português | |
Poesia/Amor | ter-te | 0 | 1.673 | 07/25/2011 - 13:12 | Português | |
Prosas/Contos | O encantador de noites | 0 | 1.698 | 06/28/2011 - 11:32 | Português |
Comentários
Re: ANITA E O PRINCIPEZINHO
Sterea,
Uma história que me fez entrar num mundo de sonho. Será mesmo sonho, ou será que o sonho o verdadeiro, se apresenta assim, tão simples, e tão belo através do olhar da inocência...esse atinge dimensões inquestionáves, por qualquer olhar mais afoito, no mundo real.
Beijo
PS: Linda história. Ando há algum tempo a pensar escrever para os meus netos. Terei que parar e fechar os olhos, tentando ver a criança, que de vez em quando se perde
Dolores Marques