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Mudando de Trajeto

A mocinha novamente caminhava por aquele caminho de sempre.
Retornava da escola e tudo como de costume, nada de novo.
Entendeu ela que já era tempo de acontecer algo diferente.
E decidiu-se então por alterar o seu trajeto tradicional.
Embrenhou-se pelo interior daquela mata antes tão temida.
Principalmente nos seus pouco distantes tempos de infancia.
Agora não, pensava ela: "Tenho 13 anos e não posso mais temer"
Nunca antes ela havia tido a experiencia de passar por ali.
Passou-lhe pela cabeça alguns arrepios, isto era evidente.
No princípio, ela até encontrou algumas flores pelo caminho.
Alguns esquilos, coelhos e tucanos se mostraram em seguida.
Em um trecho seguinte aproximou-se de uma pequena cascatinha.
Prosseguia agora já mais segura de si, e mais cansada ainda.
Comparando-se ao roteiro habitual, metade já havia se passado.
Falou baixinho consigo mesma: "Não há o que temer, chegarei logo"
Anda mais alguns minutos quando surge-lhe um pequeno e belo riacho.
Entardecia, e ela já começava a preocupar-se por estar demorando.
Não era para menos, pois estava sendo a primeira vez que ali passava.
Todavia, o jeito era continuar a sua jornada, não havia outras opções.
Decidiu-se por fazer um rápido trote e ganhar mais tempo, e foi embora.
Nada de chegar, somente aquela mata já escurecendo e desconhecida.
Aos poucos já estava quase anoitecendo e ela orou: "Deus meu, ajuda-me"
Contudo, havia muito que caminhar ainda, era o que lhe parecia ocorrer.
Em seu caminho apareceram-lhe em seguida corujas e muitos vagalumes.
Eis que de repente ela começou a aproximar-se de algumas luzes já acesas.
Porém, não eram as conhecidas luzes da vila onde ela residia, então chorou.
Acelerou os passos e foi em frente, em direção às luzes que tinha avistado.
Qual não foi sua surpresa quando percebeu que chegava ao ponto de partida.
Sim, depois de caminhar a tarde toda partindo da escola, retornava à mesma.
Entretanto, seus pais já estavam preocupados e logo chegaram à procura dela.
Levaram-na para sua casa passando pelo trajeto de sempre, e chegaram rápido.
Sem dúvida, ficou-lhe uma boa lição: "Jamais troque o certo pelo duvidoso"

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terça-feira, março 15, 2011 - 07:44

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Agnaldo_Costa

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