Minha voz não vê …
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
Deduzo o universo no que digo,
Ainda que finito o que penso,
A voz é a alma de quem sente,
Tudo dentro de mim nem gente é,
Apenas a sensação de sê-lo,
Por castigo idêntico ao da alma.
De significados nada sei,
Entre a onda e a cava há uma pausa
Depois do movimento,
A voz é outra coisa, no meio da alma,
Não vê, sente …
Jorge Santos (01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 26052 reads
Joel
Add comment
other contents of Joel
| Topic | Title | Replies | Views |
Last Post |
Language | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Erotic | Atravessar-te em festa | 10 | 3.148 | 03/23/2018 - 16:26 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | Expiração | 11 | 10.538 | 03/23/2018 - 14:19 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Dedicated | me & Sophy | 10 | 7.767 | 03/23/2018 - 13:43 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | destituição humana | 10 | 10.021 | 03/23/2018 - 13:41 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | do que sei | 10 | 8.227 | 03/23/2018 - 13:39 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | traduz | 10 | 6.934 | 03/23/2018 - 11:43 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | estibordo | 10 | 5.878 | 03/23/2018 - 11:41 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Intervention | alem da cor | 10 | 8.156 | 03/23/2018 - 11:40 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | apócrifo | 10 | 7.968 | 03/23/2018 - 11:37 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | xtrangeiro | 11 | 13.020 | 03/23/2018 - 10:50 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | as vezes | 10 | 9.494 | 03/23/2018 - 10:48 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | Avesso d'alma | 10 | 5.217 | 03/23/2018 - 10:46 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | verd'escamas | 10 | 8.272 | 03/23/2018 - 10:44 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Love | Dois amantes | 10 | 5.452 | 03/23/2018 - 10:42 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | Minto e'plagio | 10 | 7.153 | 03/23/2018 - 10:37 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Sadness | tristeza | 10 | 3.914 | 03/23/2018 - 10:35 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | prego | 10 | 7.902 | 03/23/2018 - 10:33 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Dedicated | espanca | 10 | 7.371 | 03/23/2018 - 10:30 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | vozes | 10 | 6.077 | 03/23/2018 - 10:28 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | greve | 10 | 7.383 | 03/23/2018 - 10:20 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | greve | 10 | 8.180 | 03/23/2018 - 10:19 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aphorism | "Tarou" | 10 | 7.204 | 03/23/2018 - 10:17 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Sonnet | Florbela | 10 | 9.390 | 03/23/2018 - 10:15 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Casa branca, | 10 | 1.769 | 03/23/2018 - 10:13 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Cosmologia megalítica em Las Hurdes | 10 | 4.529 | 03/23/2018 - 10:11 | Portuguese |
Comments
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,