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vozes
Estas vozes clandestinas,
Em tiras finas ,
em laivos de cifras,
Pisando urtigas e fadigas ,
que não calo,
Não quero calar,
não paro de nelas morar.
Estas vozes clandestinas,
Casas caiadas de mapas
e continentes que não calo,
Mexem quando falo e crescem ,
Estas vozes clandestinas,
Que racham , de maneira grave ,
a madeira do tecto do meu desaguo , no rio decifrado,
É meu paradeiro de taberna ,
De desordeiro ,
arcabouço grosso e tosco , quando grosso,
Mestiço ,clandestino de poço Mouro.
Estas vozes clandestinas ,
Que simulo em pensamentos,
Não são minhas quando as calo ,
Sinto-as dentro ,
quando ditas aos orvalhos,
Das manhãs despertas e aos talismãs
Que m'emprestam ,
são finas e espíritas ,
belas e ditas ,assim , deveras,
Quando moro nelas,
e me revelam as cifras d'elas,
Estas vozes franzinas como luzes de velas,
Estas cifras.
Jorge santos
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