Cegueira
Se o céu é azul como o vejo
Porque matam os homens?
Se os meus olhos não me traem
Quando as núvens são branco puro
Porque gritam os homens?
Se o seu tom púrpura é real
E se mistura com o azul
Quando brilha a primeira estrela
Lá onde acaba o mar
Porque não amam os homens?
Serão, olhos meus
Feitiços aos céus?
De que cor é o céu dos que não amam?
Onde se põe o sol dos que gritam?
Como alvorece o dia dos que matam?
Ah! Perguntas, perguntas!
Olho, com os olhos meus
Levanto bem alto a cabeça
Busco a resposta
Que não me dão,
Os céus.
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Monday, March 9, 2009 - 23:56
Poesia :
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Conchinha
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Comments
Re: Cegueira
Desde os primordios o homem mata, gruitamente,o ódio transimite-se de geração em geração.
Lamentávelmente continuamos a ver nos média, chacinas, guerras absurdas.
Pena que o homem não evolua no sentido de semear a paz, em vez de alimentar a guerra.
O céu continua a ser azul, o crepusculo continua a tocar a ténue linha(não pra todos), quantos milhões apenas conhecem o som dos bombardeamentos, o siblar das balas.
Gostei do teu grito.
Beijo
Re: Cegueira p/bruma
Obrigado.
Está também nas nossas mãos, bruma.
bjs
Re: Cegueira P/Conchinha
Essa cegueira está nos homens. A cegueira do medo, da ignorância, que nos tira a capacidade de ver, ver...
Sublime reflexão!
Abraço
Re: Cegueira P/Conchinha p/moreno
Obrigado.
O mundo é tão simples: uma roda, que roda... :-(
Um abraço