Somos a Luz do Inefável
O ósculo da interpolação do Verão
Espelhado neste ténue e subtil palpitar,
Retendo cada feixe de Luz no coração,
Por cada sorriso, cada subtil pestanejar,
No aqui, o imenso e glorioso emanado,
Sendo inteiro, os pedaços então reunidos,
A margem, enfim, vista para o ali destinado,
A viagem culminada no reviver dos sentidos;
Estamos aqui para reencontrar os pedaços,
Abolir os estilhaços, cumprir a implícita missão,
Ser no um pelo todo, e no um reduzir os espaços
Entre todos os uns, seu toque será a única emissão,
Do enigma do Cosmos no singular, num instante,
Tudo visitado e tocado, o um não terá menção,
Pois seu nome não é intitular, mas sim recambiar
Do zénite remoto a inteira e única Divina Bênção;
Deus manifesta-se nos pequenos detalhes,
Sendo eu o detalhe pormenorizado divinal,
Inefável esta Luz quando brilha entre entalhes
Do corpóreo e material, ao celestino subliminal,
Então, quartos rarefeitos não mais aprisionarão,
Libertaremos ao grandioso o ósculo único: o Belo,
Consagrado no passageiro, retornando ao Verão,
Ad infinitum iniciado num ponto, revindo o singelo!
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 1011 reads
other contents of Papel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Há | 1 | 502 | 01/28/2010 - 23:18 | Portuguese | |
Poesia/General | ...saudades | 2 | 619 | 01/27/2010 - 22:33 | Portuguese | |
Poesia/General | Incoerente, Muito Possivelmente Doente. | 1 | 731 | 01/27/2010 - 12:36 | Portuguese | |
Poesia/General | A doce tragédia de Ema | 1 | 597 | 01/27/2010 - 12:21 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Incidência da luz obliqua | 2 | 835 | 01/26/2010 - 20:00 | Portuguese | |
Poesia/General | Possivelmente… | 2 | 674 | 01/26/2010 - 03:57 | Portuguese | |
Poesia/General | Eis-nos… | 2 | 545 | 01/26/2010 - 02:17 | Portuguese |
- « first
- ‹ previous
- 1
- 2
- 3
Add comment