meus olhos
Lá vai um cão sarnento à procura de comida
em uma lata de lixo qualquer.
Ao longe avistasse um mendigo à procura de comida
em uma lata de lixo qualquer.
A multidão apressada
passa e não vê nada,
uma cena indizível
uma miséria invisível.
Miséria que dorme enrolada em um papelão
(aquecem-se homem e cão)
e a multidão apressada reune-se nas igrejas onde sentem afinidade,
para pregar o "amor ao próximo,paz,justiça e solidariedade".
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Friday, April 17, 2009 - 22:03
Poesia :
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Comments
Re: meus olhos
Bom poema, gostei de ler! :-)