Momentos
No deserto incandescente
De uma alma amante
Vejo pressinto
Uma presença
Longe muito longe
Nos tempos doce amor
Passas na lembrança
Moribunda de uma dor
Sou do tempo
Cansado e ameno
Que não mais vê
As alegrias do viver
Face que sucumbe
Canto sem voz
Em algoz tormento
De despedidas sem adeus
Gritos vagos na distância
Onde os encontros
Brilham
Sem atropelos
Partem sons
Do gigante escuro
Das noites
Embriagas de insônias.
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Friday, March 30, 2012 - 04:56
Poesia :
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insónia
quando a noite arde
no epicentro da insónia
bate sem parcimónia
o coração da saudade.
Saudações!
_Abilio