“Delicadas da minha voz”

Eis que no mesmo dia acontece
Tornado, na mesma hora que se levanta
Se na madrugada, abre e canta
A noite que entristece

Mesmo assim, marco a caminhada
Fazendo como quem vai para mais longe
Que em meu hábito, envergo e me faz monge
Sem pisar o caminho da fachada

Começo por abrir o entendimento
Para renascer ao compreender das palavras
Que assim convém que sejam detalhadas
Em júbilo, além do esquecimento

Mais que, assim, só uma estaca
A que falta e sou temente
Quando de mim sou toda a gente
Em mim, a voz opaca.

***

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Monday, April 23, 2012 - 17:58

Poesia :

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antonioduarte

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