Ao despertar

 

Querias tu, fechado, o meu peito
Como barras de ferro tapando o dia…
Que fosse, de mim, Homem perfeito
Sem peito, dono que ali batia

Que a carne se transformasse em terra
O sangue, em água poluída
Das mãos, a forma que elegesse a guerra
E do coração, uma pedra possuída

Mas, de mim, a posse é amor
Sem palavras, jardim em flor
Aromas silvestres, tresloucadas quimeras

Ao despertar da luz, ângulos de pedra construí
Toquei a Alma, acordei e adormeci
Sobre uma tela de sonho, onde pinto Primaveras…

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Wednesday, October 3, 2012 - 22:22

Poesia :

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antonioduarte

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