“Porte Belo”

Tuas mãos, na camisa do meu peito
Abotoam formosuras ao coração
Meu, quando sinto teus lábios, de ilusão
Beijando, rios soltos, em meu rosto insatisfeito

Que chegasses para saldar, regressando a mim,
No abandono dos meus gestos, saudade e febre…
Quanto dos meus olhos, minha boca pede
Se o corpo te procura na sede do teu jardim…

Encontrei-me perdido, pronto para o amor
Levantando, com meu peito, o vaso e a flor
Onde, desalmado, bateria o desconhecido

Cresci, mudei, existi emocionante
E aprendi o valor perfeito, mesmo se errante;
Tornado monstro, de porte belo, conhecido…

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Sunday, October 7, 2012 - 13:09

Poesia :

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antonioduarte

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