Cadeira de balanço
Havia uma leve melodia no som do balanço.
O embalo da cadeira tão ininterruptamente
rangia no assoalho com um frenesi avanço
sombras nubilosas invadiam-me a mente.
Os ponteiros do relógio de um tic tac ranço.
Os olhos perdidos e os lábios vagarosamente
ensaiavam um ham ham sonoro acorde manso
de uma repetida canção de ninar suavemente.
Enquanto esperava o tempo lhe fazer crescer
e quem sabe, companhia para não sentir-se só,
empurrava forte os pés aumentando o embalo.
E quando o tempo chegou não pode esquecer
a cadeira de balanço, o assoalho na sala da vó
e aqueles braços que embalaram o seu regalo.
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Sunday, December 2, 2012 - 22:35
Poesia :
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