Visualização
Há uma leve brisa sob a porta.
Cheiro de eucalipto no ar.
O cenário abre-se. O silencio impera.
Numa aquarela de verdes e matizes
entre rosas, róseas e vermelhas,
a Pedra!
A luz reflete por querê-la
que lisa fria e bela,
cintila com ares de estrela...
Um Rio passa, requebra e pondera:
-Eu sou da fonte que gera.
Mas a Pedra, nem pedra.
Um Vento forte sibila:
-Eu sou a voz do silêncio.
Mas a Pedra, nem pedra.
Simplesmente bela fria e lisa
ignora!
O tempo para a sombra do tempo.
Espera.
A Pedra enrola e rola.
Corta o Rio que a vida desliza
sentindo o cheiro da brisa.
Um pensamento chegando lento
aflora:
- Eu sou a Pedra que rola
ou tenho nervos e aorta?
Eu sou o lado de fora
ou estou atrás da porta?
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Tuesday, December 4, 2012 - 21:22
Poesia :
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