A Esperança e a Felicidade

A Imginação estava inquieta. Nada em que pensasse a fazia acalmar-se. E não sabia o que estava acontecendo com ela. Decidiu então abrir a caixinha do coração e ver o que havia escondido dentro dela. Sabia que o que encontrasse ali, talvez não a tirasse daquela aflição, que a fazia andar de lá para cá, incansavelmente, a procura de uma resposta. Temerosa, decidiu que era preciso investigar. Com muito cuidado, abriu a caixinha. Dentro dela encontrou vários sentimentos, mas o que mais a deixou estarrecida foi perceber que a Esperança não se encontrava mais lá. Havia fugido. Mas fugido para onde? E com quem? Voltaria algum dia? Por que motivo teria feito isso? Estava cansada de procurar pela Felicidade e resolvera ela mesma sair a sua procura? Estas perguntas surgiam na mente da Imaginação e quanto mais ela se perguntava, menos entendia. Sempre pensara que a Esperança estava adormecida dentro dela. Será que acordara de repente e resolvera sair a correr o mundo, sem data para voltar?
Sem a Esperança, a Imaginação não saberia onde encontrar a Felicidade. E não era aquela felicidade que se encontra nas pequenas coisas do dia-a-dia. A Felicidade que a Imaginação buscava tinha outro nome: Amor! Amor, sim! Um amor que fizesse a Imaginação viver um conto de fadas. Era isso que estava faltando em sua vida. Algo que a fizesse se sentir viva. E quanto mais os dias iam passando, a Imaginação ia enfraquecendo e se tornando cada vez mais solitária. Não tinha nada que abrir a caixinha do coração. Cada vez que fazia isso, algo dentro dela morria um pouco. Nada mais restava agora a não ser esperar que a Esperança retornasse e assumisse o seu papel dentro daquele coração solitário, que nada mais fazia a não ser esperar...mas esperar o que?
Sem a Esperança, a Imaginação não saberia onde encontrar a Felicidade. E não era aquela felicidade que se encontra nas pequenas coisas do dia-a-dia. A Felicidade que a Imaginação buscava tinha outro nome: Amor! Amor, sim! Um amor que fizesse a Imaginação viver um conto de fadas. Era isso que estava faltando em sua vida. Algo que a fizesse se sentir viva. E quanto mais os dias iam passando, a Imaginação ia enfraquecendo e se tornando cada vez mais solitária. Não tinha nada que abrir a caixinha do coração. Cada vez que fazia isso, algo dentro dela morria um pouco. Nada mais restava agora a não ser esperar que a Esperança retornasse e assumisse o seu papel dentro daquele coração solitário, que nada mais fazia a não ser esperar...mas esperar o que?
Débora Benvenuti
http://colchaderetalhos13.blogspot.com.br
Submited by
Monday, October 27, 2014 - 13:38
Prosas :
- Login to post comments
- 4560 reads
other contents of deborabenvenuti
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Contos | O Sonho e a Esperança | 0 | 3.349 | 02/04/2011 - 02:02 | Portuguese | |
Prosas/Contos | O Medo e a Conseqüência | 0 | 2.551 | 02/03/2011 - 01:02 | Portuguese | |
![]() |
Videos/Poetry | AMIZADE | 0 | 5.257 | 01/16/2011 - 02:31 | English |
![]() |
Videos/Poetry | EM ALGUM LUGAR | 0 | 5.817 | 12/29/2010 - 02:24 | Portuguese |
![]() |
Videos/Poetry | O Amor e o Coração | 0 | 4.865 | 12/25/2010 - 15:27 | Portuguese |
![]() |
Videos/Poetry | Ecos | 0 | 3.945 | 12/17/2010 - 21:15 | Portuguese |
Poesia/General | Casado x Divorciado | 1 | 3.467 | 12/16/2010 - 23:09 | Portuguese | |
![]() |
Videos/Poetry | Convidado Especial | 0 | 3.378 | 12/16/2010 - 23:00 | Portuguese |
![]() |
Fotos/Profile | 3718 | 0 | 4.575 | 11/24/2010 - 00:58 | Portuguese |
![]() |
Fotos/Profile | 3698 | 0 | 3.830 | 11/24/2010 - 00:58 | Portuguese |
![]() |
Fotos/Profile | 3695 | 0 | 4.638 | 11/24/2010 - 00:58 | Portuguese |
![]() |
Fotos/Profile | 3696 | 0 | 5.297 | 11/24/2010 - 00:58 | Portuguese |
![]() |
Fotos/Profile | 3697 | 0 | 3.642 | 11/24/2010 - 00:58 | Portuguese |
![]() |
Fotos/Profile | 3717 | 0 | 4.665 | 11/24/2010 - 00:58 | Portuguese |
![]() |
Videos/Poetry | O AMOR,O CORAÇÃO E O PERDÃO | 0 | 3.344 | 11/19/2010 - 23:42 | Portuguese |
![]() |
Videos/Private | MENSAGEM DE ADEUS | 0 | 3.046 | 11/19/2010 - 23:42 | Portuguese |
![]() |
Videos/Poetry | A ILHA DO AMOR | 0 | 3.131 | 11/19/2010 - 23:40 | Portuguese |
![]() |
Videos/Poetry | CHUVA DE ILUSÃO | 0 | 2.740 | 11/19/2010 - 23:40 | Portuguese |
![]() |
Videos/Poetry | O HOMEM SEM ROSTO | 0 | 3.106 | 11/19/2010 - 23:40 | Portuguese |
![]() |
Videos/Poetry | QUANDO DE MIM QUISERES LEMBRAR | 0 | 3.162 | 11/19/2010 - 23:40 | Portuguese |
![]() |
Videos/Poetry | EU SOU O AMOR | 0 | 3.037 | 11/19/2010 - 23:40 | Portuguese |
![]() |
Videos/Poetry | AMIGOS VIRTUAIS | 0 | 3.726 | 11/19/2010 - 23:40 | Portuguese |
Videos/Poetry | CHUVA DE ILUSÃO | 0 | 2.345 | 11/19/2010 - 23:40 | Portuguese | |
![]() |
Videos/Poetry | O ACENDEDOR DE CORAÇÕES | 0 | 2.704 | 11/19/2010 - 23:40 | Portuguese |
![]() |
Videos/Poetry | ENQUANTO HÁ TEMPO | 0 | 2.830 | 11/19/2010 - 23:40 | Portuguese |
Add comment