Terremoto

Visita no hospital não é mole meu irmão,
Visitar um parente seu, sua mãe ou seu irmão,
Seja lá quem for pode ser também sua vó ou seu avô,
Ou quem sabe sua tia, não importa é sempre a mesma agonia,
Se você tiver dinheiro pra pagar hospedaria você entra a qualquer hora seja noite ou seja, dia,
Agora se for pelo SUS é melhor se conformar tenha muita paciência para você não brigar vai ter dia que você, mesmo querendo visitar, vai ser barrado na porta não vão lhe deixar entrar alegando que é ordem e nem tente argumentar,
E quando você consegue lá no leito penetrar fica doido pra sair, pois é duro agüentar ficar no meio de seis ou sete ou oito sei lá, você chega até perder a conta, já não pode se concentrar e todos eles se contorcendo, você sem poder ajudar, o jeito que tem é se calar para não incomodar.
Aqueles pobres pedintes que junto a seus parentes estão esperando, pela morte ou quem sabe uma solução, são pedintes eu vejo que são, pois pedem encarecida mente pela sua medicação e dos que vem medicar, uns vem com a cara feia achando estar fazendo um favor, esquece que a sua atividade
Para existir depende de a gente humilde sentir dor, pois os ricos não precisam deles porque tem o seu medico particular e a qualquer hora ou instante eles podem lhe chamar, mas, é isso ai meu irmão tem muita coisa errada esperando solução, servia um terremoto junto a um furacão acompanhado com uma avalanche varrendo todo planeta unindo assim os irmãos, todo mundo num imenso liquidificador, para ser mais exato, no interior de um vulcão, ai seria-mos iguais, daria-mos um excelente adubo para regar a terra para a próxima geração, amem.

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Friday, August 7, 2009 - 07:49

Poesia :

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gege

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Re: Terremoto

gege!

Gostei, só não gostei da violência, gostei de tua forma de protesto com as palavras, que é a arma do poeta; Pode ser que assim, um poeta reclama daqui, outro de lá e acolá, e abram os ouvidos dos bons políticos, que governam nosso mundo, para tudo arrumar!
Meus Parabéns,
MarneDulinski

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