O Homem é um animal “púbico”

O Homem é um animal “púbico”,
Quem disser o contrário “é besta”,

Não disfarçando desta vez o voraz instinto,
A crença superior da fera, entre o caçador

Lúdico, o guerreiro e a pudica presa,
O publico é a consciência rasa, não a razão

Da peça, apenas um espelho mais que polido
E apolítico, por isso se diz por’í, ser o Homem

Um animal político, se adapta à bíblia dos mancos,
À opinião dos tolos, dos patetas, nem todos,

Tal como os pelos púbicos e a vulgar vulva,
Outros salivam duma outra divisão da alma,

Pecam sem castigo e por mandato divino,
São obstetras, marcham como assombrações,

Sonham signos, setas direções, mandam
Pra puta que pariu fulano e beltrano,

Pelo ânus e porque não pela vulgar cloaca
Dum pombo, ovelha negra, assumida sarda

Na nádega de um anjo que se assume demónio
Ou o lúcifer das emoções estrangeiras, feias

Tão feias quanto a indiferença em dizer,
Do medo que é falar, confessar em público

Meias verdades que vão de minha sarja,
Ao meu fraco pelo …

Joel Matos (Março 2023)

https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com
https://joel-matos.blogspot.com/

Submited by

Friday, November 24, 2023 - 10:56

Ministério da Poesia :

No votes yet

Joel

Joel's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 11 weeks 4 days ago
Joined: 12/20/2009
Posts:
Points: 42284

Comments

Joel's picture

O publico é a consciência

O publico é a consciência rasa, não a razão

Da peça

Add comment

Login to post comments

other contents of Joel

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Ministério da Poesia/Aphorism maquina do tempo 0 8.429 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism cheiro de vento 0 8.474 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism sei 0 7.233 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism espanto 0 6.474 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism coraçaõ largo 0 5.764 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism sempre 0 4.783 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism quando 0 6.449 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism Balada para um turco 0 7.613 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated Francisca 0 9.550 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism tudo e nada 0 8.606 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated Priscilla 0 10.065 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism Asa calada 0 11.717 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism flores d'cardeais 0 9.731 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated Magdalena 0 8.953 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism peito Abeto 0 8.623 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism rapaz da tesoura 0 8.925 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism Koras 0 10.261 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism escrever pressas 0 4.437 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism não tarde 0 7.839 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism fecha-me a sete chaves 0 6.678 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism inventar 0 9.998 11/19/2010 - 19:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated professas 0 8.937 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism amor sen'destino 0 15.584 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism andorinhão 0 10.101 11/19/2010 - 19:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism sentir mais 0 8.005 11/19/2010 - 19:13 Portuguese