O Homem é um animal “púbico”
O Homem é um animal “púbico”,
Quem disser o contrário “é besta”,
Não disfarçando desta vez o voraz instinto,
A crença superior da fera, entre o caçador
Lúdico, o guerreiro e a pudica presa,
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça, apenas um espelho mais que polido
E apolítico, por isso se diz por’í, ser o Homem
Um animal político, se adapta à bíblia dos mancos,
À opinião dos tolos, dos patetas, nem todos,
Tal como os pelos púbicos e a vulgar vulva,
Outros salivam duma outra divisão da alma,
Pecam sem castigo e por mandato divino,
São obstetras, marcham como assombrações,
Sonham signos, setas direções, mandam
Pra puta que pariu fulano e beltrano,
Pelo ânus e porque não pela vulgar cloaca
Dum pombo, ovelha negra, assumida sarda
Na nádega de um anjo que se assume demónio
Ou o lúcifer das emoções estrangeiras, feias
Tão feias quanto a indiferença em dizer,
Do medo que é falar, confessar em público
Meias verdades que vão de minha sarja,
Ao meu fraco pelo …
Joel Matos (Março 2023)
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com
https://joel-matos.blogspot.com/
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 6599 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Notas de um velho nojento | 29 | 4.981 | 04/01/2025 - 10:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ricardo Reis | 37 | 2.993 | 04/01/2025 - 10:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Insha’Allah | 44 | 3.014 | 04/01/2025 - 10:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | São como nossas as lágrimas | 10 | 2.329 | 04/01/2025 - 10:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Recordo a papel de seda | 19 | 827 | 04/01/2025 - 10:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Duvido do que sei, | 10 | 797 | 04/01/2025 - 09:58 | Portuguese | |
Poesia/General | Entreguei-me a quem eu era | 10 | 937 | 04/01/2025 - 09:56 | Portuguese | |
Poesia/General | Cedo serei eu | 10 | 1.018 | 04/01/2025 - 09:55 | Portuguese | |
Poesia/General | Não existo senão por’gora … | 10 | 1.436 | 04/01/2025 - 09:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cada passo que dou | 15 | 2.987 | 03/28/2025 - 22:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quem sou … | 16 | 3.996 | 03/28/2025 - 22:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A essência do uso é o abuso, | 14 | 5.251 | 03/28/2025 - 22:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Percas, Carpas … | 12 | 1.004 | 02/12/2025 - 10:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tomara poder tocar-lhes, | 12 | 1.187 | 02/11/2025 - 18:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pois que vida não tem alma | 20 | 808 | 02/11/2025 - 18:37 | Portuguese | |
Poesia/General | Pra lá do crepúsculo | 30 | 4.686 | 03/06/2024 - 12:12 | Portuguese | |
Poesia/General | Por onde passo não há s’trada. | 30 | 5.733 | 02/18/2024 - 21:21 | Portuguese | |
Poesia/General | Sonhei-me sonhando, | 17 | 6.171 | 02/12/2024 - 17:06 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A alegria que eu tinha | 23 | 7.211 | 12/11/2023 - 21:29 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Creio apenas no que sinto) | 17 | 3.226 | 12/02/2023 - 11:12 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Vamos falar de mapas | 15 | 9.288 | 11/30/2023 - 12:20 | Portuguese | |
Poesia/General | Entrego-me a quem eu era, | 28 | 4.073 | 11/28/2023 - 11:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Homem é um animal “púbico” | 11 | 6.598 | 11/26/2023 - 19:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | No meu espírito chove sempre, | 12 | 3.072 | 11/24/2023 - 13:42 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Os destinos mil de mim mesmo. | 21 | 8.261 | 11/24/2023 - 13:42 | Portuguese |
Comments
O publico é a consciência
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça
O publico é a consciência
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça
O publico é a consciência
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça
O publico é a consciência
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça
O publico é a consciência
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça
O publico é a consciência
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça
O publico é a consciência
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça
O publico é a consciência
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça
O publico é a consciência
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça
O publico é a consciência
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça