Paladar
Ao céu-da-boca encosto a língua.
Entre os dois, uma hóstia fina de açúcar
Aprimora, por momentos, o meu paladar.
Como quando nos beijámos,
Apaixonadamente,
Num passado sempre presente
Nesta sensação dulcificada.
Detenho-me no gosto da tua saliva.
Nem a água de uma nascente intocada
Se prevê tão límpida.
Estremeço...
Mas não te amo,
Amo a ideia de perfeição
Que concebi sobre ti.
Foi dela que me alimentei!
18 de Outubro de 2009
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Sunday, October 18, 2009 - 00:10
Poesia :
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Comments
Re: Paladar
Roberto,
Essa pergunta não tem uma resposta concreta. Acho que pode depender do estado de auto- estima da pessoa e do grau de coerência consigo mesma e o mundo.
Obrigada pelo comentário.
Abraço.