Inferno Sem Igual
No verdume de'um cipreste malfazejo,
colocaste ao pé da grama o teu feitiço,
hoje vejo tão forjado'o teu encanto,
que me faz seguir mais forte em'meu viver.
Nesse corpo tão desnudo, em meu desejo,
tantas vezes fui sadio e enfermiço,
mas agora que vej'o teu falso pranto,
me coloco bem longe desse querer.
Teu feitiço é forte,
consome aos poucos,
és a dona de um inferno,
sem igual.
Não posso me deixar
envolver mais
por esse mal,
ciao!
O cipreste simboliza o querer.
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Sunday, November 1, 2009 - 06:04
Poesia :
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Comments
Re: Inferno Sem Igual
RobertoEstevesdaFons!
Inferno Sem Igual
Lindo Poema, gostei!
MarneDulinski
Re: Inferno Sem Igual
Obrigado, Marne, pelo teu comentário.
Forte abraço,
REF