Coralina
Levem-me ao seio e ao leite
Carcomido pão de demoras e esperas
Saberás quando for?
Encontrares
Inconstante
Imperfeito
A encosta do morro
E o declínio da cova
O verde dos musgos absorver-te-á por inteiro
Semblante de ferro e máscara
Insosso e só
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Tuesday, January 12, 2010 - 18:58
Poesia :
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Comments
Re: Coralina
Gostei! Fiz uma brincadeira, espero que nao te importes.
Aqui vai:
Ninguem te leva a lado algum senão os pés
agora descalços decalcam sombras pela terra molhada
sepulturas dessas esperas que choras.
seios sem leite num leito de deleites
de encontros
de desencontros
sonhos e pesadelos
intermitentes
por detrás da mascara jaz a carne
a pele
o sangue
e o osso...
a alma?
a alma jaz na encosta do morro
e no declínio da cova
absorvida pelo verde dos musgos...
a alma,
jaz no instante que saberás quando for.
Re: Coralina
Carcomido seio, vítima da ansiosa busca pelo alimento, na fase vampiresca de um tempo lactante e ainda distante de declínio da cova.
Parabéns!
Um abraço,
REF
Re: Coralina
Não sei se percebi a tua mensagem, mas dá a ideia face a esta introdução:
"Levem-me ao seio e ao leite
Carcomido pão de demoras e esperas"
de ser alguém sem quaisquer esperanças no campo do amor submeter-se ao sofrimento.
bjo
:-)