Poesia Autodestrutiva (3 ª parte)

Tomei uns goles a mais de uma bebida menos interessante que esse momento...

Morri aos dez, onze, doze... revivi tão logo acordei, lá pelas tantas horas de tantos dias eu deixei de viver...

Renasci aos dois, três... enterrei-me aos vinte e seis

Acordei quando acordamos acerca da existencia

Recortei as linhas e as fiz cordões de proeminência

Olhei ao horizonte e vi-me por trás das estrelas, acenando-me, com um raio encontrado na minha visão míope e participei da descoberta de Einstein

Retive espásmos catarrentos após cigarros bem fumados

Olhei ao nada e falei elétrico aos teus ouvidos desligados

E disse-te acerca da importância da astrofísica

Caminhei noturno nas pradarias e chorei confuso enquanto carros passavam pelos dois lados da minha via

E via a vinda gelada da minha ida
Para o encontro da tua partida... perseguia-te enquanto distraia tua visão com arco-íris

Eu nada podia fazer, senão apontar meu dedo indicador e torcer para sumirem...

Nada podia fazer... senão seguir-te em distância segura à minha integridade de bom covarde

Neste momento, cá estou.... perdido
Sem horas, nem dias de vida, no aguardo de novas horas e novos dias de vida...

Para então, tornar a seguir-te, apontar-lhes, esconder-me e sofrer

Por enquanto, vale a pena segura quando noto que por trás daquela estrela há um raio de imaginação a ser novamente enxergado

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Monday, April 12, 2010 - 22:29

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