Dedragão

Em tempos muito muito idos,
contam os mais velhos e antigos,
vivia no poderoso reino de Aragão,
um tal grande , real e vil Dedragão.

De seu nome....

Habitava solitário na bruma
dos bem altos montes pirinéus,
grande e vasta era sua fama,
e muito saborosos os seus pitéus.

não passava fome....

Cultivava em maravilhosa leiras
salsa ,cebolinho hortelã e alho
e outras hortaliças mais viçosas,
à custa de suor e muito trabalho.

De cada canteiro colhia uma pitada
que de imediato cozinhava na panela,
com borrego açafrão e noz-moscada
compunha sabores do arco-da-velha .

Tal como um poeta cultiva simples palavras ,
ele apreciava com prazer pequenas receitas.

Fogo não deitava lá muito pela boca,
como aos outros dragões era hábito,
mas tão nauseabundo era o hálito,
que o rei condenou por lei real,... à forca.

Não se podia estar ,em baixo, na cidade,
cão e gato à muito a tinham abandonado,
tão fedorento era o pivete malfadado,
os gentios pediam -matem-no por piedade

De longe ,muito longe chegou um glorioso cavaleiro
homem grande valente e muito muito corajoso
quer ele quer o cavalo rocineiro não possuiam cheiro
mas tinha um grande , grande problema ,era guloso

agora contem voçês o resto.....

Jorge Santos

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Monday, December 21, 2009 - 16:41

Ministério da Poesia :

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