Abraçar outro corpo

Num dia,
O mesmo deixarei
De ser
Para o mesmo voltar a ser!

Palavras confusas
Como a minha alma.
Poder brincar sem (me) ferir
Abrir perspectivas novas.

Há caminhos,
Uns longos sem retorno
Outros à nossa mão
A questão é encontrá-los.

Por vezes queria
Abraçar outros corpo
Outra alma
Agarrar-me à vida!

Por um pouco
Que não choro
Nada me corre como
Era suposto ser...

Não sei,
Pouco ou nada
Sem imagens e
Sem banalidades.

Um sopro,
Um fósforo,
Queimo-me
Neste jogo existencial!

Submited by

Friday, January 15, 2010 - 20:02

Ministério da Poesia :

No votes yet

alvarofontes

alvarofontes's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 14 years 10 weeks ago
Joined: 01/09/2010
Posts:
Points: 288

Add comment

Login to post comments

other contents of alvarofontes

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/General O Nada é sempre um acaso 1 685 01/11/2010 - 18:21 Portuguese