SEM UMA DOR OU LÁGRIMA

Carregando o sobrolho agoirento, veio interromper sua florescência: Sem uma dor ou lágrima:

É essa voz que me encanta,
Enternecida nos borbotos da doçura;
Abrindo alegria no meu coração de criança;
Como: Uma festa de amor, de loucura...

Uma rétia de sol mergulhou no meu coração
Onde ficou quieto, com um sorriso resplandecente,
Regando, sob a fiél carícia, um desabrochar de iluzão
E, um grito de pura glória, por ti, constantemente;

Nestas barbas, densas e negras,
Espigam os primórdios da minha dor,
As primeiras vergonhas, floridas em pétalas vesgas
E, as injustiças soltas, pelas atitudes falsas do vosso ardor;

A serenidade vive no meu coração,
Crescendo como lírios no horizonte aberto;
Serena, desabrocha com esplendor na imensidão...
Tão igual a uma flor no deserto e um charco perto.

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Thursday, April 8, 2010 - 13:12

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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