Amor Primeiro

Construiram-se muralhas de sangue derramado
Pelos golpes ignorantes da cobiça que tem memória...
Em cada pedra fria, um grito de dor, mantem um nome gravado...
Cinzelado no sangue quente, das conquistas como musas da história...

Agora dizem que, o outro ao lado, é o primeiro
O coitado, cai e dá um pontapé no candeeiro:
Rastejaram-lo, usando-o como pórtico humano
Para a audiencia aplaudir o descer do pano;
`Pelo calabouço da enocência, vê nascer um novo dia
Se cantar, à lua, certo hino de melodia`...

Que valores procuras encontrar, `que te rege os ossos`
Quando ergues tuas mãos, laçando pérolas a porcos;
Quando aos `cães` dás coisas santas...
Talves encontres abrigo e mantas
Mas não é a febre do dinheiro
Que conquista o amor primeiro.

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Thursday, April 15, 2010 - 18:54

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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