Embálo Poético

Minha devota companheira de viagem;
No meu coração, preenches o vazio da vida;
Como a solidão ferrada de coragem
E a coragem de amar a devoção divina

Choram os olhos, numa ãnsia de ternura
Lavrada pelos céus, florindo ao mar;
Só águas, quentes, que o tempo amura;
Rosadas ao vento, o coração as quer dar...

Todos vivem nos próprios andrajos,
Melancólicos de solidão;
Uns gritam sem palavras nos seus labios,
Outros, embalam seu coração...

Quando a vida passa e não me colhe,
Abandona-me num súplício de solidão;
Como, os mares do céu, esperando uma alegria que o olhe,
Chorando às sementes da vida, arrojadas de turbilhão

Vivendo num espaço do tempo,
Sem o tempo para o contar...
Cada parte não tem momento,
Só tempo ao contratempo
No intento de o matar...

Por este Mundo de fraquezas, me acuso;
Por este grito no peito,
Que as lágrimas querem calar...
Pelos valores da enocência, fora da justiça e do recluso...
São as javardíces da obra, que o homem faz espalhar.

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Friday, April 16, 2010 - 03:30

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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