Encanto

A vida toca-me pesada;
Com balanços de um Mundo interior...
Chama-me um berço;
“Não vale nada”;
Que, esta vida é danada;
Um rio de muita dor...
- Áiii...
Tanto me encanta seu pranto...
De tanto em tanto:
Nesta vida me encanto...
Tu, que me aprisionas;
Que me preocupas, com ganãncia de conforto;
És tu que me domas...
Que endireitas e fazes o meu caminho torto...
És o castigo que eu sei amar...
A vida, que me permite ouvir esse mar...
- Então? ...
Como posso não te amar?! ...
Esta liberdade de sentir o corpo...
- “Que o Homem é torto”;
- Mas eu...
Eu?
Não me consigo enganar;
Pode o rio seguir seu leito;
Que, água, limpa:
Pouco peito.
***

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Thursday, April 29, 2010 - 00:43

Ministério da Poesia :

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