veredas do passo marcado.

É este o mundo novo?...
O sonho da batalha do passado?! ...
O futuro que foi sangrado do povo
Com o suor da língua, derramado...
Assim, rombo canta, ditado e ronha
Que o Mundo novo é uma vergonha...

Logo correm para o espelho...
Apontam os ciscos nos olhos dos outros;
Verrinam verónica e o conselho
E de louros, nenhuns, noutros;
Que são loucos;
-Muito loucos:
Poucos bons, mas, muito poucos...

Abandonam-se as lembranças do tempo;
Apagam-se, autoritárias, passadas;
Que logo valorizam baratos sentimentos...
Voltados ao tempo de marcar novas pegadas
Que o Homem, tem o caminho lançado
Mas, pisa veredas do passo marcado.

***

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Friday, May 14, 2010 - 23:48

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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