“Sem jeito de perfeição”

Primeiro infindo de comunhão

Sem inteligência ou sentido de humor

Engraça de convicto ou paixão

Recordado do nunca que fez amor

Segunda bela, demasiado belicosa

Supra, parecendo que movia

Levada que, inteligente, vaidosa

Incrível, de alegre demasia

Rasura do monte esquecido

Ao intento que saberia

Atributo derramado e vencido

Cavalgado, cruamente desistia

 

Louco destino de sangue forte

No abismo profundo da maldição

Untou a boca com o caminho da morte

Acabando ao comprido, sem jeito de perfeição.

***

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Tuesday, December 21, 2010 - 06:52

Poesia :

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antonioduarte

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