A ausência que me percorre
Nem as lágrimas salgadas lavam,
o sangue adocicado da saudade
Levam para longe o ar odorífero das Orquideas brancas.
Tão grande é a saudade!
Que poderia abraça-la, aqui, sob o meu coração apertado
Aperta-lo até aos ossos
de olhos bem fechados
Até a converter num sopro de vida cristalizado.
É tão grande a saudade!
Qua a poderia agarrar, aqui, sob meus dedos apertados
e, chamar-lhe Mãe.
De todos os ares, de todos as àguas, de todos os pontos, de todas as flores...
És Tu a ausência que me percorre.
In Memoriam
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Saturday, May 3, 2008 - 19:10
Poesia :
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Comments
Re: A ausência que me percorre
Nessa ausência percorro as àguas de um rio desconhecido, adormeço sem saber se vais voltar hoje ou amanhã...
Mas encontro-te sempre nas malhas desta sauda inexistente.
bjs
Re: A ausência que me percorre
Muita belo.
... essa tua saudade é branca e limpida.
A ausência. O que já foi...
O um até já.
...Tocou-me.